Não irei entrar no mérito hoje sobre sobre a legitimidade ou não de um cristão consumir material pornográfico e praticar o ato da masturbação. No final do post deixarei links de artigos que estão em blogs de amigos nossos e que eu recomendo para a maior apreensão dessa questão num contexto cristão.
A pornografia é uma industria suja. Além de exaltar o pecado sexual, seus empregados cometem o pecado de prostituição; os consumidores cometem lascívia e contribuem para o enriquecimento e expansão desse mercado, quanto mais consumo mais produção. Lei da oferta e demanda.
No entanto o que não se atenta pra isso - e aqui eu me valho do testemunho e textos da Shelley Lubben- a industria pornográfica está intimamente ligada ao: tráfico de mulheres, estupros televisionados e uso de drogas. Para fazer os filmes, as atrizes são- muitas vezes- sequestradas e drogadas para a realização das performances e estando fora de si são estupradas, o efeito das drogas pode reproduzir expressões de satisfação naquele ato mas são expressões falsas, superficiais. Deleitar-se com cenas como essa é deleitar-se com um dos atos mais altos do maligno e com a representação pura da depravação humana.
Não preciso nem entrar no mérito o quanto é errado que um ímpio consuma esse tipo de produto, quiçá um cristão. O consumo desse produto estimula não só o tráfico de mulheres, prostituição, tráfico e consumo de drogas, que deveriam ser motivos mais do que suficientes para se abolir esse tipo de conteúdo do seu cotidiano, como também práticas sexuais que não convém a um cristão manter.
Não é lícito para um cristão mesmo quando se trata se deu cônjuge, forçar o outro a manter relações sexuais quando esse nega a prática por motivos particulares. Consumir esse tipo de conteúdo naturaliza esse tipo de comportamento inevitavelmente.
A reflexão que vos proponho portanto é a legitimidade de um cristão compactuar com tais práticas e patrocina-las tão diretamente?
