E o sexo depois?

23:46:00

Esse texto faz parte do Projeto Recomeçai e visa conscientizar a Igreja de Cristo sobre as consequências de um abuso sexual e salientar a importância de prepararmo-nos para lidar com esses casos.

 
 O sexo é uma dadiva e deve ser empregado num contexto de casamento entre duas pessoas de sexos diferentes para a consumação do casamento diante de Deus. Para existir a prática sexual deve existir consentimento e vontade de ambos os lados, o respeito é a palavra chave para o bom relacionamento sexual entre marido e mulher.
 Quando falamos de práticas sexuais depois do abuso sexual, podemos tratar de duas situações:
 A primeira diz respeito a um total desinteresse e falta de libido sexual; a segunda diz respeito a uma sexualidade altamente aflorada e deturpada. Os dois casos são complicadíssimos e devem ser tratados com cuidado e amor.

 O primeiro caso coloca a vítima como alguém que pode ser a perda da libido ou o medo de praticar o ato sexual e a supressão de seus desejos matrimoniais. Isso pode leva-la a temer seu cônjuge ou então não se casar por temer a prática sexual.

 A falta de confiança no sexo oposto ou no sexo do seu abusador é uma característica comum de vítimas que se encontram nesse estado. A vítima inconscientemente afasta qualquer um que possa envolver-se emocionalmente por temer que o abuso ocorra novamente.

 O segundo caso consiste na deturpação da prática sexual. A vítima pode procurar na masturbação, fornicação (sexo fora de um contexto matrimonial) e prostituição a satisfação para seus desejos sexuais adquiridos por causa de seu abuso sexual.

 A falta de consciência sobre a legitimidade e função da pratica sexual regados a um estimulo sexual pervertido leva a vítima a não procurar exercitar o controle próprio e  consequentemente ao pecado sexual.

 Os dois casos se tratam de deturpações dos sentimentos em relação a prática sexual e se tratam de extremos. Esses dois extremos são prejudiciais para a vítima e para o seu futuro cônjuge.

 Não existe um padrão para o desenvolvimento do trauma mediante a sexualidade e não são todas as vítimas de violência sexual que tem sua sexualidade atingida pelo trauma. Os dois casos apresentados no texto se tratam de extremos e dentro desse extremos existem diversas variações.

 Mediante a casos de deturpação sexual resultando de um abuso sexual é necessário fazer-se uma análise de comportamento e buscar junto a Deus e a Escritura a restauração de frutos do Espirito afetados pelo trauma e se necessário é legitimo que se busque ajuda psicológica para uma melhor abordagem e tratamento.

 E aos maridos e as esposas de vítimas de abuso sexual: Paciência. Essa situação é bem complicada de ser tratada e muitas vezes o seu conjunge vai passar por algumas situações bem complicadas nessa área visto que ele passou por um trauma que envolvia essa prática, no entanto, não deixe que isso atrapalhe seu casamento. Cuide da pessoa que está ao seu lado e a acompanhe em todas as etapas de sua vida e tome todas as dores que essa pessoa possa vir a sentir. 

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