Esquecimento forçado
23:46:00
Esse texto faz parte do Projeto Recomeçai e visa auxiliar a Igreja de Cristo a lidar com casos de abuso sexual.
Essa fase é complicada, existe mas não é regra.
Ignorar o fato que aconteceu; fingir que ele nunca aconteceu e que é fruto de sonhos e cancelar qualquer memória que remonte aquele momento.
Isso é doloroso e ineficaz.
Esse momento pode ser adotado pela vítima como um mecanismo de mascarar sua dor e esconder o ocorrido de outras pessoas. Ela vai afastar suas memórias e concentrar-se em outra coisa, suprimir sua dor e sua necessidade de ajuda. Essa fase pode durar dias ou anos, no entanto a dor uma hora vem e quanto mais tempo guardada dentro do peito se torna mais difícil de se lidar quando vem a tona.
Alguns podem defender essa postura como uma forma de superação mas de fato não seja essa pessoa. Ignorar a dor é ineficiente e por mais dolorido que seja, uma hora ela deve ser tratada.
Ignorar a dor e respeitar o tempo da vítima são coisas totalmente diferentes. A superação de um abuso sexual se dá pelo apoio pessoal, profissional e espiritual e jamais através do simples bloqueio de lembranças. Uma hora ou outra essa lembrança retornará sem pedir duas vezes e vai doer.... Vai torturar e vai ser tarde para recuperar-se e vai ser mais duro do que teria sido se fosse tratada mais cedo.
A linha entre respeitar o tempo da vítima e ela guardar tudo para si é tênue e deve-se saber quando está pendendo para um lado ou para outro.
Igreja, eu vos peço: Não encorajem o esquecimento do trauma sem trata-lo antes. Aos poucos ele se torna apenas uma memória ruim, de fato e Deus é capaz de curar qualquer enfermidade mas é necessário estimular a cura antes do esquecimento. Apenas nega-lo e tentar esquece-lo é o pior caminho e não deve ser tomado.
Esquecer é impossível, superar é muito mais que possível.
Essa fase é complicada, existe mas não é regra.
Ignorar o fato que aconteceu; fingir que ele nunca aconteceu e que é fruto de sonhos e cancelar qualquer memória que remonte aquele momento.
Isso é doloroso e ineficaz.
Esse momento pode ser adotado pela vítima como um mecanismo de mascarar sua dor e esconder o ocorrido de outras pessoas. Ela vai afastar suas memórias e concentrar-se em outra coisa, suprimir sua dor e sua necessidade de ajuda. Essa fase pode durar dias ou anos, no entanto a dor uma hora vem e quanto mais tempo guardada dentro do peito se torna mais difícil de se lidar quando vem a tona.
Alguns podem defender essa postura como uma forma de superação mas de fato não seja essa pessoa. Ignorar a dor é ineficiente e por mais dolorido que seja, uma hora ela deve ser tratada.
Ignorar a dor e respeitar o tempo da vítima são coisas totalmente diferentes. A superação de um abuso sexual se dá pelo apoio pessoal, profissional e espiritual e jamais através do simples bloqueio de lembranças. Uma hora ou outra essa lembrança retornará sem pedir duas vezes e vai doer.... Vai torturar e vai ser tarde para recuperar-se e vai ser mais duro do que teria sido se fosse tratada mais cedo.
A linha entre respeitar o tempo da vítima e ela guardar tudo para si é tênue e deve-se saber quando está pendendo para um lado ou para outro.
Igreja, eu vos peço: Não encorajem o esquecimento do trauma sem trata-lo antes. Aos poucos ele se torna apenas uma memória ruim, de fato e Deus é capaz de curar qualquer enfermidade mas é necessário estimular a cura antes do esquecimento. Apenas nega-lo e tentar esquece-lo é o pior caminho e não deve ser tomado.
Esquecer é impossível, superar é muito mais que possível.
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